
DIEGO
Formado em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda (2007), encontrei na fotografia uma forma de me conectar com o tempo — e, mais que isso, de guardá-lo. A fotografia tem o poder de nos devolver aquilo que passou: o toque, o riso, a presença de quem amamos.
Gosto muito das pinturas de Caravaggio — por seu uso dramático de luz e sombra, pelas zonas de mistério que ele criava entre o que revela e o que esconde. Me inspirei nesse estilo, e sempre que posso fazer uma fotografia artística baseada nesse princípio, é um verdadeiro deleite.
Fotografar, para mim, mais do que registrar um evento: é capturar o jeito que as pessoas se olham, os pequenos detalhes, os instantes de verdade que escapam quando ninguém está pedindo para sorrir.
Evito poses sempre que possível. Acredito que uma fotografia espontânea é mais sincera, mais leve, mais parecida com a lembrança que a gente carrega do dia vivido. Quando a imagem é natural, ela se transforma em memória — não em encenação.
Desde 2008 faço serviço de acompanhamento turístico em viagens. Já passei por quase 300 cidades em 22 países, e nesse serviço de acompanhamento faço o registro visual da viagem — Cada imagem conta não só onde estivemos, mas como nos sentimos ali.
Porque a fotografia é isso: uma forma bonita de voltar para casa, mesmo depois de muito tempo.
